Este espaço é para você buscar inspiração em histórias reais de colegas que conseguiram superar dificuldades enfrentadas ao longo de seus cursos.
Às vezes uma história pode lhe ajudar a construir a sua história!
Quer contar a sua para gente? Não tenha vergonha, pois podemos deixa-la anônima também. Seu texto será avaliado por um moderador e em breve estará disponível.
Olá pessoal, meu nome é Xico (ou se forem pegar no meu RG Cristiano Jose dos Santos ... rsrsrs) fui aluno de Bacharelado em Sistema de Informação (BSI) e sou cofundador da startup de transformação digital chamada Triângulos Tecnologia. Hoje venho compartilhar um pouco sobre minha visão, não só sobre a vida universitária, mas também sobre os caminhos da vida.
Meu sonho, assim como o de muitos, foi entrar em uma das melhores universidades do nosso país, a USP. Essa não foi uma decisão difícil de ser tomada, mas foi de dificuldade extrema de ser executada. Sou o primeiro de minha família a ter nível superior, então meu castelo teve que ser construído um tijolo por vez, desde o convencimento de minha família quanto ao futuro que me aguardava, até o meio que eu iria utilizar para me manter durante a faculdade. Isso porque adquirir cultura e escolaridade no nosso país custa muito caro, como eu não dispunha de recursos financeiros, paguei com o tempo, afinal "tempo é dinheiro" rsrsrsr.
Fiz 4 anos de cursinho, prestei 6 vestibulares, fiz 3 anos de Física, 4 anos de Engenharia até chegar ao meu diploma. Uma conquista suada que consegui no alto dos meus 34 anos e com ajuda de muita gente. Na verdade, entrei na faculdade bem tarde, com 24 anos (idade em que alunos estão saindo da universidade). Sempre acreditei no poder transformador da escolaridade e da cultura que são possíveis de se encontrar dentro de uma universidade, por isso via meu caminho passando por essa etapa. Apesar de por vezes passar por ambientes tóxicos, situações de opressão e não entender muito do porquê da competitividade dentro das salas de aula, consegui ver que aquelas situações refletem muito o comportamento da sociedade fora dos muros da universidade, e isso eu demorei para entender. Sim, a vida por vezes nos traz lições duras para que possamos elaborar um pouco mais nossa posição quanto a ela. Hoje consigo ver que meu sonho era poder adquirir conhecimento, encontrar um canal onde a cultura pudesse me atingir e ensinar a ver a vida por novas perspectivas. Algumas das quais compartilho agora com vocês:
"O importante é não competir"
Acredito que ninguém constrói nada sozinho. Nós mesmos somos a soma de pelo menos duas outras pessoas se olharmos pelo aspecto biológico, e por muito mais se vermos nossas crenças, nossos conhecimentos e etc. Então, não deixe que a velocidade de alguns diminua seu projeto de ir mais longe com muitos outros. Tenha a certeza que cair acompanhado tem um gosto muito menos amargo do que a queda solitária. E, provavelmente, cairemos muito durante a vida (bom ... eu tenho caído rsrsrsr). Dizem que a verdadeira felicidade só ocorre quando compartilhada, tente ai!
"A experiência que você carrega é só sua, e de mais ninguém"
Toda nossa vida tomamos decisões, algumas por influência alheia, outras por orgulho e outras ainda por acreditar no resultado positivo que essa decisão trará. Em minha visão, todos os processos são válidos desde que tragam aprendizagem, errar sem sombra de dúvida faz parte do viver. Tente sempre, aprenda quando puder e elabore seus pensamentos sobre os caminhos que sua vida tomou devido suas decisões. Lembre-se que apesar do mundo querer "tudo para ontem", sempre há tempo de começar e recomeçar.
"Há sempre oportunidade de se reconstruir"
Em todo fim, há um novo começo. Já construí minha carreira profissional algumas vezes e posso dizer que se não pararmos, se acreditarmos em nós mesmos e no poder transformador da aprendizagem, há como edificar o amanhã. Por essa razão, escolha muito bem suas companhias de caminhada, pois elas também serão responsáveis por você e sua reconstrução. Muitas vezes a vida é sobre a caminhada e com quem se vai caminhando e não sobre o destino final.
Por fim, deixo uma frase que tem me servido de combustível, para me inventar e reinventar a cada queda.
"As únicas certezas que temos são que o tempo passa e sempre teremos sorrisos e lágrimas para oferecer ao mundo. A vida é sobre experiências - experimente!!!"
Podem contar comigo, deixo abaixo meus canais para caso queiram entrar em contato:
www.linkedin.com/in/cristiano
https://www.instagram.com/xico_cristiano/
#tmj sempre.
Cristiano Jose - Bacharelado em Sistemas de Informação
22/11/2021
Aproveitem a Jornada e Confiem
Olá pessoal, tudo bom?
Se você está descontente com seu curso, ou preocupado de não ter um caminho definido depois da faculdade... Essa história é pra você.
Sou o Rafael Zanoello, entrei no curso Ciência da Computação em 2010 e saí em julho de 2015. Infelizmente, fiquei pouco tempo na faculdade e corri rápido para o mercado, tentando "ganhar" a vida. Essa foi uma das melhores época da minha vida, vivia com amigos (façam amigos), morei em republica (praticamente uma nova família), fui em algumas festas e passei muitas noites acordado me divertindo ou estudando.
Conto essa história com a missão de passar os 2 maiores aprendizados da minha vida: Aproveitem a Jornada e Confiem que os pontos vão se conectar.
No meu estágio, eu entrei em uma empresa de Engenharia Financeira e minha missão era fazer relatórios de investimento para investidores de previdência privada. Era extremamente chato e muito operacional, mas ajudava a pagar as contas. Minha vida mudou quando fui promovido nessa empresa antes de ter terminado a graduação. Foi neste dia que vi: "não quero crescer tão rápido nesse lugar, eu quero construir outras coisas". Nesta época já estava em SP e no dia da minha promoção, fui ao escritório no centro de SP e pedi demissão.
Voltei para São Carlos, me juntei com 2 amigos e decidimos montar uma empresa nerd, a "NerdHeard", onde nós fazíamos a impressão de chaveiros e action figures em impressora 3D e depois colocávamos para vender no nosso site. Nós quebramos em 7 meses (depois de ter lucrado 500 reais...). Esse foi outro grande marco na minha vida, eu cresci muito profissionalmente como empreendedor, nós aprendemos a resolver todo tipo de problema, do comercial ao financeiro. E foi também nesse momento que comecei a me apaixonar pela área Comercial.
Ao longo deste período eu aprendi a Aproveitar a Jornada. Ser feliz não era ser promovido, ter o carro do ano, ou crescer numa carreira que não queria. Ser feliz pra cada pessoa tem um significado diferente e pra mim é sempre se divertir em tudo que faço. Se você quer ter uma visão diferente sobre felicidade, recomendo a leitura do Livro: "O Jeito Harvard de Ser Feliz".
Após quebrarmos a NerdHeard, entrei na B2W (dona do submarino, americanas, shoptime) como Trainee e acabei indo pra área Comercial novamente (segundo o RH, por fit de perfil e interesse), fiquei lá quase 1 ano. Depois fui para a TOTVS, onde entrei como Trainee novamente, mas fui alocado novamente no Comercial e depois me tornei líder de um time Comercial. Terminei meu ciclo na TOTVS depois de 4 anos liderando uma equipe de 15 pessoas na área Comercial. Eu saí da TOTVS que tinha mais de 10.000 funcionários, para voltar a empreender como sócio de uma empresa de 6 funcionários. Esse foi outro grande marco na minha vida.
Me tornei sócio da empresa Vitrine Retail, onde cuidava de toda área comercial da empresa (2 pessoas nesse caso) e fiquei lá até inicio da pandemia, onde eu precisei desligar todos da equipe comercial e, inclusive eu mesmo, me demiti (nosso produto era pra loja física e em pandemia, todas estavam fechadas). Graças a esse movimento e outros, a empresa segue firme e forte e se recuperando pós-pandemia. Voltei para o mercado e entrei na Delivery Center como gerente e hoje faço parte da diretoria onde cuido de uma equipe de 20 pessoas com lideres intermediários.
Parece que a área comercial não tem nada a ver com Ciências da Computação, mas esse é um grande erro. Olhando pra trás, eu não tomaria nenhuma decisão diferente das que tomei, onde todo conhecimento adquirido na área Comercial bem como toda minha base técnica e experiência empreendedora me tornou único e com um grande diferencial para o mercado.
Contei essa história principalmente pra você que está em um curso que não gostaria ou está desmotivado com suas escolhas. Siga em frente.
Essa é a ultima passagem que gostaria de deixar, como o Steve Jobs dizia: "você não consegue conectar os pontos olhando pra frente, você só consegue conectá-los olhando pra trás. Então você terá que confiar que de alguma maneira os pontos vão se conectar no seu futuro. Você deve confiar em algo - sua intuição, destino, vida, karma, qualquer coisa". Este foi um discurso que ele fez na formatura de Stanford, pesquisem no youtube para a visão completa.
Termine seu curso, ache o que lhe faz feliz e confie que vai chegar lá, porque você chegará.
Caso queiram bater um papo, deixo meu LinkedIn: https://www.linkedin.com/in/rafael-zanoello/
Rafael Zanoello - Ciência da Computação 2010~2015
18/11/2021
Sejam curiosos
Olá aprendizes, tudo bem?
Sou Murilo Pratavieira, entrei na USP em 2012 e sai no final de 2020, foram 9 anos de USP, sendo 8 deles em Engenharia de Computação. Mas, por mais que possa todo esse tempo possa chamar atenção, tenho ótimos motivos que explicarei abaixo.
Confesso que foram os melhores anos da minha vida, sem dúvida. Por isso escrevo este texto com um único objetivo: fazer vocês terem os melhores anos da vida de vocês! :)
Para ajudar ao máximo para isso acontecer, vou contar um pouco dos aprendizados e de atitudes que tive durante esse tempo que me fizeram passar por esse período da melhor maneira. Primeiramente, gosto sempre de dizer para novos alunos que estão ingressando para serem curiosos. Este é um período de um autoconhecimento enorme, portanto questionem tudo e todos sempre.
Sempre que alguém que está na universidade conversa comigo tento sempre trazer algumas questões para reflexão: por que Engenharia de Computação ou qualquer outro curso que esteja fazendo? Por que USP? Por que fazer uma universidade? por que você está fazendo o que está fazendo neste momento?
Sei que são perguntas que muitas vezes nos fazem pensar muito, contudo, este é meu intuito. Não tentem encaixar a vida de vocês em tudo que a USP/MEC/ICMC/EESC/Pais/Avós/Amigos/Professores ou qualquer outra pessoa/entidade impõe para vocês. Sejam sempre os protagonistas de suas vidas e das decisões que vocês tomam, isso fará TODA diferença em tudo que fizerem durante este período. Porém, isso não significa não escutar outras pessoas ou sair por aí arriscando sua vida, muito pelo contrário, gosto sempre de pensar que o conhecimento está disperso na sociedade, então aprenda muito com os erros e aprendizados de outras pessoas, se relacionem, sejam curiosos e questionadores.. No entanto, tomem sempre o protagonismo das suas decisões, não as terceirizem.
Tudo isso eu apliquei durante toda minha vida universitária e continuo aplicando. Durante esse período, sempre encarei a universidade como um meio para os objetivos que tinha na vida e nunca um fim, o que me facilitou muito a passar por diversos desafios que vocês também podem enfrentar. Por isso, sempre encaixei a USP na minha vida e objetivos e nunca ficava encaixando a minha vida na grade da USP.
Meu primeiro grande objetivo foi frequentar as festas e conhecer novas pessoas (sim, também sou filho de Deus haha). São Carlos é referência para isso! Segundo, foi conquistar meu tão sonhado intercâmbio, o qual pude ter o prazer de morar por ano e meio nos EUA. Terceiro, aprender e aproveitar muito os conhecimentos técnicos que ela pode trazer através dos professores e próprios alunos, a USP é incrível para isso. Por fim, mas não menos importante, conhecer o máximo de pessoas que estão na universidade com muita ambição de crescer na vida pessoal e profissional. Objetivo este que me fez conhecer quase todos meus ex e atuais sócios, por exemplo.
Durante todos esses anos, pude experimentar diversas experiências extraordinárias sendo desde participar da maior empresa júnior do campus, viajar para 3 países diferentes até a construção de uma startup que hoje conta com quase 15 pessoas e milhares de pessoas que já passaram de alguma forma por nossa solução. Foi através da universidade que pude conhecer meus sócios e outras pessoas me ensinaram muito sobre como construir projetos fodas usando tecnologia, trabalhar em time, gestão, liderança, a arte do ouvir, de se comunicar, expressar suas ideias dentre diversos outros temas que, infelizmente, nem todos são encontrados na grade curricular.
Por isso, sempre sejam curiosos e questionadores para onde querem ir e como utilizar a universidade da melhor maneira para os objetivos que vocês querem para vida de vocês. Espero que possam ter as melhores experiências de suas vidas e, caso queiram bater um papo, deixo meu LinkedIn e Instagram: @murilopratavieira
Murilo Pratavieira - Engenharia de Computação
Rio de Janeiro - 19/09/2021
Carta de uma formanda aos bixos.
Caros alunos bixos 2020 do ICMC:
Bem vindos à USP! Tenho certeza que era um sonho pra muitos de vocês e desejo aqui meus mais sinceros parabéns pela aprovação e pela escolha da carreira (tanto Matemática quanto Computação).
Meu nome é Sabrina, eu entrei no ICMC em 2014 no curso de Matemática Aplicada e depois em 2015 transferi para o curso dos meus sonhos: Ciência da Computação, no qual me formei esse ano. Gostaria de compartilhar com vocês algo que talvez possa ajudá-los.
Quando eu entrei senti muito medo. Eu passei na sétima chamada da FUVEST e as aulas já estavam rolando, eu não entendia nada. Fiz o que pude com a minha base de escola pública, mas acabei tirando 0 na minha primeira prova de Cálculo I, e acabei reprovando já no primeiro semestre de Matemática. Fiquei triste e com medo de ter sido ingênua ao pensar que conseguiria me formar na USP. Decidi continuar tentando.
No segundo semestre fui mais feliz e não reprovei nada (e finalmente passei em Cálculo I!) e consegui transferir para o BCC (Bacharelado em Ciência de Computação). Antes de transferir, porém, eu decidi que já queria me dedicar a algum projeto extracurricular e comecei a minha Iniciação Científica (IC), na área de robótica e inteligência artificial.
Ao longo da minha graduação eu me joguei em várias extracurriculares: SemComp, PET, Companhia de Dança CAASO (que co-fundei, inclusive!), IC rolando, GRACE (que ajudei a começar também!)… e isso me custou um preço.
Tem gente que consegue passar em tudo, fazer extracurriculares, ter vida social, comer bem e dormir 8 horas por noite (e parabéns aos que conseguem, de verdade!) — mas eu não sou essa pessoa. As extracurriculares me deram amigos, me deram conforto, me lembraram do prazer da Computação, mas eu não consegui passar em tudo fazendo tudo isso.
E tá tudo bem. Mas na época eu não achei que estivesse tudo bem. Chorei muito com as notas baixas, me senti incompetente, senti que dei sorte de entrar na USP e que não ia sair formada. Meus amigos que eram veteranos de certa forma pareciam conseguir balancear as coisas, mas eu falhei com as matérias da graduação.
Segui, aos trancos e barrancos, fazendo o que podia sem desistir. Nesse momento meus amigos vieram ao meu resgate, me deram suporte e encorajamento. Durante a graduação, o ICMC não foi lugar de competitividade (pelo menos não pra mim). Foi lugar de acolhimento, de cooperação e de aprendizados em equipe ("Aqui todo mundo é bosta — ninguém vai te julgar" hahahaha).
Durante os meus 4 primeiros anos de faculdade eu era muito reservada, meus rolês eram caseiros e eu não bebia nem ia exatamente em festas — e fui muito feliz assim. Nos dois últimos anos eu resolvi experimentar as festas (e meu amado Corote), fui nos rolês e aproveitei muito festas da iES e TUSCA. Vivi tudo o que eu queria nesse sentido — e também fui muito feliz assim. O que quero dizer com isso é que você pode ser feliz como quiser aqui, e pode mudar de ideia a qualquer momento também (afinal, a gente muda muito durante a faculdade).
Se em qualquer momento se sentir desconfortável, procure ajuda! De amigos, de funcionários, de professores também. Quando sentir que a matéria não faz sentido nenhum tente pedir ajuda a veteranos e monitores das matérias, e os próprios professores também.
Por fim, todos os meus votos de felicidade para vocês, bixos! Espero que sejam tão felizes aqui quanto eu fui — e como fui!! Chorei muito por causa de notas e provas, mas também morri de rir com amigos e projetos bem sucedidos (e noites de estudo, inclusive)! Espero que sejam melhores que eu, e consigam balancear tudo da melhor forma que puderem (não esqueçam da saúde mental!).
Para contextualizar vocês, no meu quarto ano tive a oportunidade de ir ao Grace Hopper Celebration (tem post aqui no Medium sobre!) e fui embaixadora she++. Fiz estágio como desenvolvedora de software na Audible (em Boston) e na Microsoft (em Seattle) e agora formada estou me mudando para o Canadá para trabalhar como desenvolvedora na Microsoft Vancouver.
Eu tive 11 reprovações. Isso não mudou nada nos meus estágios e na minha carreira.
Bem vindos!
Sabrina Tridico.
PS: No meu Instagram tem uma retrospectiva da faculdade nos meus destaques chamada "ICMC" e retrospectiva dos meus estágios no exterior.@sabrinaftridico
Sabrina Tridico, Bacharelado em Ciências de Computação pelo ICMC/2020
Franca, 28 de Janeiro de 2020
Há exatamente 4 anos eu estava entrando na USP de São Carlos, curso Sistemas de Informação. Parecia um sonho distante, mas apesar de todas as impossibilidades, entrei, graças a Ele. Curso noturno, de 4 anos. No dia da matrícula, disseram que provavelmente eu não iria conseguir formar no período ideal.
O motivo? Estava decidida, antes mesmo de começar, de que não frequentaria nenhuma aula de sexta à noite. Essas aulas são as mais odiadas pelos alunos que estudam à noite; afinal, a vontade é só sextar. Mas eu não iria às aulas de sexta à noite por isso. Depois do pôr do sol na sexta, por 24h, tenho um compromisso marcado por Deus desde à Eternidade para me lembrar do que realmente importa. Não assistiria às aulas de sexta à noite porque acredito que, desde a criação, Deus separou o sábado para ser um dia santo (Gn 2:3).
O sábado é uma lembrança semanal de que meu valor não vem dos diplomas que conquistei; não vem do que faço em meu trabalho; não vem da posição que ocupo; e nem vem da minha conta bancária. Toda semana o sábado me lembra que perante Ele somos todos iguais, no mesmo patamar; que meu valor vem de um Deus que me criou e que, por tanto me amar, já morreu por mim para que seja possível vida eterna. Não poderia perder a oportunidade de me lembrar disso semanalmente durante as horas do sábado (Lv 23:32); de deixar de aproveitar o descanso semanal dessa vida louca que vivemos e poder me dedicar a Ele e aos que estão ao meu redor. Por não frequentar as aulas da sexta, precisei fazer várias disciplinas equivalentes com outros cursos do Instituto.
Mas por fim, passaram-se 8 semestres sofridos e apesar de todas as impossibilidades, aqui estou eu, formando em 4 anos, no período ideal, graças a Ele novamente. Na última sexta rolou a colação e meu coração se encheu de gratidão. Uma galera esteve presente: família, amigos do colegial, da facul e do trabalho. Foram várias pessoas envolvidas nessa jornada até aqui. Minha eterna gratidão a todos vocês que trilharam comigo o penoso caminho pra pegar esse canudo. Mas acima de tudo, Deus, eu te agradeço imensamente por escrever essa história em 4 anos e por colocar tanta gente incrível e querida na minha vida.
Isabelle Neves, Bel. em Sistemas de Informação pelo ICMC/2020